Música fundamentada na mistura de batidas eletrônicas com sonoridades legítimamente brasileiras: esse é o Majestic. Iniciado em 2009 pelo músico/produtor Caio C. Bernardes em São Paulo, Brasil, o projeto virou um trio, com a inclusão do guitarrista e também produtor Carlos Costa e da cantora e compositora Samira Audi. Inicialmente, com grande influência do som dub jamaicano, o projeto se chamava Dub Majestic, mas devido a misturas mais marcantes relacionadas com outros estilos da música eletrônica, foi adotado Majestic como nome oficial. O grupo desenvolve seu trabalho principalmente dentro do drum'n'bass e trip hop, fortemente mixados as raízes brasileiras do samba, bossa e MPB. Influência dos trabalhos de Caio com artistas como Fernanda Porto, Ramilson Maia e DJ XRS, da vivência de Carlos Costa como músico que trafega por vários estilos no violão e guitarra e das composições e interpretações de Samira Audi, inspirada nas clássicas Nina Simone e Billie Holyday e no samba de raiz e bossanova. Em 2011 o grupo uniu-se a netlabel Noudrags, especializada em Bass Music, lançando, em 2012, seu primeiro album de forma virtual. No início de 2012 saiu o EP Suficiente, alcançando grande aceitação do público e proporcionando ao Majestic várias apresentações relevantes, firmando o grupo com grandes shows como na Virada Cultural edições 2012 e 2013, Mostra da Cultura do Grave, Centro Cultural São Paulo com Marcelo Yuka (ex-O Rappa), além do circuito noturno paulistano principalmente o dedicado ao jazz, MPB e música eletrônica. Em outubro de 2014, sai mais um trabalho autoral denominado Sambass. Dessa vez pela netlabel Dan Dada Records (Portugal) e com produção do Majestic junto ao músico e produtor Bruno de La Mola, esse álbum encaminhou o estilo seguido pela banda até hoje.
2015 trouxe ao Majestic vários shows, principalmente em eventos culturais e ocupações nas ruas de SP. Destaque também para um especial de uma hora com direito a entrevista na Rádio Shiga do Japão. Em julho de 2016 é lançado Voltas Que O Mundo Dá. Todo autoral, tem a produção da banda e participações especiais de Álvaro Moura (percussão), Vinicius Sampaio (violão e cavaquinho), Rafa Godói (trombone) e Eryx du B (percussão). Voltas Que o Mundo Dá apresenta o mix de música brasileira com beats eletrônicos já característico do Majestic, agora ainda mais orgânico e musical porém sem perder seu lado dançante e intenso. Abrangendo ainda mais influências dentro da música Brasileira, o álbum faz referência principalmente ao Samba de raiz e bossa. Essa mistura é a essência da fase atual do Majestic: valorizar nossa Cultura em uma linguagem mundial.